Tenho assistido a muitos filmes e seriados da Netflix nos últimos tempos, por conta de meus exercícios na esteira que requerem, claro, um motivador interessante, a fim de manter minha "disposição" diária para caminhadas de 4 a 6 km em velocidade compatível. Isso mesmo. Quem acha a esteira um exercício monótono e sem graça é porque não experimentou colocar à sua frente uma TV e assistir a um bom filme ou a uma boa série.
No entanto, gostaria de compartilhar aqui apenas comentários sobre boas produções, mas o fato é que ultimamente a qualidade dos títulos não tem me agradado muito, não. E principalmente quando se trata daqueles "indicados" ao Oscar ou ao Festival de Cannes...
Acho que meu gosto não bate com o dos críticos. Simples assim.
De qualquer forma, aí vai uma relação de alguns filmes bons(e outros nem tanto) que assisti e posso recomendar (tanto a assistir quanto a ignorar):
1. RASTROS DE UM SEQUESTRO
Direção e roteiro: Jang Hang-jun
Elenco: Kang Ha-neul, Kim Mu-yeol, Na Young-hee e Moon Sung-Keun.
Origem: Coréia do Sul
Elenco: Kang Ha-neul, Kim Mu-yeol, Na Young-hee e Moon Sung-Keun.
Origem: Coréia do Sul
Lançamento: Novembro de 2017
Sinopse: O jovem Jin-Seok, é um grande admirador de tudo que o seu irmão mais velho Yoo-Seok faz. O cara é realmente um ser a se espelhar, bom nos esportes, nos estudos, no trabalho, impecável até ser sequestrado. Após 19 dias de sofrimento e angústia, eis que Yoo retorna diferente e apenas Jin percebe e faz de tudo para descobrir o que aconteceu de verdade com o seu amado irmão neste meio tempo.
2. O LAGOSTA
É claro que é um filme crítico, é claro que tenta mesclar humor negro com ironia, que tem um bom elenco e um ótimo diretor. Mas só deve ser apreciado por quem gosta das indicações dos críticos de cinema. Sim porque há filmes que só eles gostam e conseguem ver onde está a "mensagem" a ser passada. A grande maioria dos cinéfilos e o povo em geral que assiste filmes para se divertir e não para assimilar mensagens, não vai gostar. Assisti até o fim sempre esperando que na próxima cena ou nos próximos minutos estivesse algo de que eu pudesse gostar. Me enganei. Bizarro e sem graça. NÃO PERCA SEU TEMPO ASSISTINDO (a menos que você seja um crítico de cinema).
Em um mundo num futuro não tão distante, pessoas solteiras são perseguidas e obrigadas a encontrar um parceiro em 45 dias. Senão, viverão como animais na selva.
Estrelando:Colin Farrell, Jessica Barden, Rachel Weisz
3. COLÔNIA
Uma boa produção. Ambientado na revolução chilena da década de 70, a partir da queda de Salvador Allende e a assunção de Pinochet, o filme retrata um pouco dos porões da ditadura logo no início do regime militar. VALE A PENA ASSISTIR.
Chile, 1973. Em meio ao golpe de estado que derrubou o presidente eleito Salvador Allende e possibilitou a ascensão do ditador Augusto Pinochet, as massas estão nas ruas protestando, entre eles um casal alemão, Lena (Emma Watson) e Daniel (Daniel Brühl). Quando o rapaz é levado pela polícia secreta de Pinochet, Lena procura por ele e descobre que seu amado está em um lugar chamado Colonia Dignidad, uma suposta missão de caridade dirigida por um pregador (Michael Nyqvist), só que na verdade é uma prisão de onde ninguém nunca escapou. A fim de encontrar Daniel, a moça decide se juntar ao culto religioso da Colonia.
Esse é o típico filme que os críticos adoram, mas que é chato prá caramba. Outro que assisti até o fim pensando sempre que "na próxima cena vai melhorar". Prá mim um filme muito sem graça. Confesso que não identifiquei a intenção do diretor ao mostrar cenas do cotidiano de uma típica família mexicana e seus dramas tão iguais aos de nossas famílias e de nossas cidades. No fim do filme, fiquei boquiaberto por nada concluir a partir do que acabara de assistir. Apenas um drama, com poucas cenas emocionantes - apenas duas, na verdade. Sei que é meio autobiográfico, mas, talvez por isso mesmo, só tenha total significado para o autor. Para os críticos, certamente uma "obra de arte". Afinal, foi Indicado ao Oscar! Não, a 10 Oscars! Enfim, como assisto filmes por diversão, meus gostos são um pouco diferentes dos analistas. Fazer o quê?!
VOCÊ NÃO PERDERÁ NADA SE NÃO ASSISTIR. A menos que fique muito curioso e queira tentar encontrar os motivos que o levaram a 10 (sim, DEZ) indicações ao Oscar.
SINOPSE:
O projeto mais pessoal até hoje do diretor e roteirista vencedor do Oscar Alfonso Cuarón (Gravidade, Filhos da Esperança e E Sua Mãe Também), Roma narra um ano turbulento na vida de uma família de classe média na Cidade do México, na década de 70. Cuarón inspirado pelas mulheres da sua infância, entrega uma ode artística ao matriarcado que moldou seu mundo.
Roma é um retrato da luta doméstica e da hierarquia social em meio as turbulências políticas, a produção segue uma jovem trabalhadora doméstica chamada Cleo (Yalitza Aparicio) e sua colega de trabalho chamada Adela (Nancy García), que trabalha para uma família no bairro de classe média mexicano chamado Roma. Mãe de quatro filhos, Sofia (Marina de Tavira), lida com a grande ausência do seu marido, Cleo enfrenta uma notícia devastadora que poderá afastá-la dos filhos de Sofia, que ela ama e os trata como se fossem seu. Ao tentar construir um novo sentido de amor e solidariedade em um contexto de hierarquia social em que classe e raça estão perversamente entrelaçados, Cleo e Sofia lutam silenciosamente com as mudanças que se infiltram na casa da família em um país que enfrenta uma milícia apoiada pelo governo.
Filmado em um luminoso preto e branco, Roma é um retrato íntimo, angustiante e finalmente afirmativo da vida, dos modos pequenos e grandes, de uma família que tenta manter seu equilíbrio em um tempo de conflito pessoal, social e político.
(FONTE: SITE CINEMANEWS)
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